segunda-feira, 23 de abril de 2012

Suposta resenha de "Garden of Bones"

Demorei para escrever sobre "Game Of Thrones" aqui porque não sou a maior conhecedora da série (por enquanto, hohoho, vício detected), mas desta vez me sinto um pouco a vontade para fazer comentários sobre o último episódio que foi transmitido pela HBO domingo, o quarto da segunda temporada, chamado "Garden of Bones". Apesar de eu estar no finalzinho de "Fúria dos Reis" (livro), já li vários spoilers porque não me aguento, então sei o rumo que determinados personagens vão tomar até o quinto livro. Eu até gosto disso, pois consigo analisá-los com uma visão maior. Se você está acompanhando somente as séries, cuidado com os possíveis spoilers deste post, apesar de não serem muitos, acredito.

O que eu tenho achado mais interessante ao acompanhar a série lendo o mesmo livro da temporada é curtir a adaptação. Nos livros, os capítulos seguem uma linearidade de narrativa através dos personagens (cada capítulo é contado do ponto de vista de um personagem, mas os fatos vão correndo) - na série, essa linearidade é quebrada para dar mais dinamismo à TV. Além de tudo, são incluídas cenas que não existem nos livros, porém que se encaixam perfeitamente para dar o tom à história. Enfim, sob o meu ponto de vista, a adaptação tem sido muito bem feita porque surpreende mesmo quem já leu os livros.

Vou falar do que eu mais gostei:

1. Joffrey


Minha cena preferida das que "não pertencem aos livros" ontem foi a cena do Joffrey com as prostitutas. Esse menino é completamente sádico e a cena mostrou muito bem. Ele é um excelente ator e, como eu li por aí, tem que tomar cuidado para não apanhar na rua de tão bem que ele interpreta o personagem. Acho que ele é o adolescente mais perverso já retratado na TV, haha. Evil evil evil. Também li um comentário que diz que ele parece mais filho do Aerys que do Jaime, e concordo! Sinto falta da insanidade dos Targaryen, especialmente o Viserys.

2. Sansa


Sansa tem se tornado a minha personagem preferida mais pelo ar romântico atribuído a ela que pela interpretação da atriz, que eu acho que poderia ser melhor. Já sei tudo o que acontece com ela nos livros e ela tem potencial para ser a nova Lily. Claro que eu já tive várias ideias para fanfics com Sansa/Sandor, e descobri no maravilhoso mundo do FF.net que até existem algumas já! Achei todas bem fraquinhas, com exceção de duas que ainda assim não são perfeitas - uma nc-17 que só é legal por ser nc-17 e uma one-shot que mostra mais o relacionamento diário deles, bem escritinha. Mas só. Gente, cadê as angst? Preciso ler todos os livros para conseguir escrever direito, senão morro por falta de detalhes. Quero escreverrrrrr.

3. Tywin Lannister


Das melhores coisas vê-lo chegando em Harrenhal e acabando com aquela tortura inquisitorial, além de perceber que a Arya é uma menina em meio aos prisioneiros. Vi até um sorriso sendo esboçado? Uia. Eu gosto do personagem.

4. Renly e o "pernil"


Renly já parecia fisicamente o Rafinha Bastos. Com a piadinha do pernil, se superou. Confesso que #rialto em casa. Gosto muito do Renly e de todo o seu núcleo. Uma pena que... né.

5. Lancel


Cara, esse ator é muito bom. Muito bom.

Bônus: Grey Wind e Robb! Gente!

E agora posso falar do que eu não gostei?

# Littlefinger afetado. Gente. Ele é o personagem mais frio dos livros, extremamente equilibrado. Até entendo ele ficar meio alterado perto da Cat, mas e todo o resto? Ele está parecendo um picareta.

# A caracterização do Tyrion. Ok, já entendemos que todo mundo paga o maior pau para ele. Podem parar de fazer com que todas as cenas mostrem como ele é intelectualmente superior a todos. Não precisa forçar a barra.

# O parto da Melisandre. Todo mundo falando que a cena ficou sensaciooonal etc. Só eu achei que poderia ser melhor? Eu já imaginava uma fotografia tipo Frank Frazetta e ela agachada morrendo de dor com aquela sombra nascendo e se agarrando nas pernas dela, mas não... Ela deitou ali e ele nasceu. Só quem nunca teve filho para achar aquela cena convincente. Se ter um bebê humano dói, imaginem um dementador daqueles?

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Trabalhar em São Paulo

Estereótipos existem, mas isso não significa que devemos sempre concordar com 100% do que é dito. Todo o Brasil tem a imagem de que as pessoas que trabalham em São Paulo são estressadas, preocupadas e não param um só segundo para relaxar, o que não poderia estar mais longe da verdade, apesar de a cidade ter esse andamento rápido que só quem vive nela entende.

Vou falar aqui de alguns equívocos relacionados a um dia tradicional de trabalho na cidade:


Muito trânsito!

A não ser que você more muito perto do local onde você trabalha, ou trabalhe em casa, você pega trânsito diariamente para chegar. Felizmente, muitas pessoas têm as opções anteriores e nem todo paulistano vive amaldiçoando as Marginais a caminho do trabalho. Eu conheço muitas pessoas que moram de aluguel e mudam de casa sempre que mudam de emprego (para morar mais perto) ou que trabalham em esquema home-office. De todos os trabalhos que eu tive em São Paulo, somente um me obrigava a pegar mais de um ônibus. Três dos meus cinco empregos na cidade eram perto da minha casa. Uma coisa boa de São Paulo é que existem empregos em todos os lugares, e não um ou dois bairros privilegiados, ao contrário do que acontece na maioria das outras cidades do país.


Almoço rápido

A impressão que se tem é a de paulistanos almoçando um sanduíche na mesa do computador ou enquanto correm pela Bolsa de Valores! Apesar de muitas vezes isso acontecer, o mais comum é cada pessoa eleger seus dois ou três restaurantes de preferência mais próximos do trabalho e almoçar sempre por ali, especialmente se a empresa oferecer desconto para os funcionários (através de convênios). Quem trabalha em bairros com uma variedade maior, pode se dar ao luxo de almoçar cada dia em um lugar diferente, o que é uma das coisas mais legais da hora do almoço! Além disso, quem tem um tempinho a mais consegue dar uma voltinha pelas livrarias, shoppings e outros lugares disponíveis por perto.

Uma coisa é certa: paulistanos curtem a hora do almoço porque é um momento de lazer no meio do dia, onde se aproveita para fazer compras, resolver pepinos no banco e conhecer comidinhas diferentes.


12 horas de trabalho diárias

Apesar de algumas profissões realmente terem essa rotina absurda (os publicitários que o digam!), o horário de pico entre às 8h e às 18h no trânsito reflete a realidade. Eu sou publicitária e já fiz muita hora extra, assim como já tive emprego de bater o ponto diariamente às 18h01. Não é regra todo mundo trabalhar que nem um louco todos os dias e, se faz isso, ou é porque gosta ou então é uma fase que está tentando superar muito em breve.

O fato é que a maioria dos paulistanos enfrenta uma loucura diária por fazer MUITA coisa fora do trabalho. Então, além de perder um tempinho no trânsito pela manhã e de noite, ainda tem tempo para fazer faculdade, cursos, ir ao cinema, estréias, lançamentos de livros, noite de autógrafos, peças de teatro, casamentos em plena terça-feira e muito mais! Se for assim, então são bem mais que 12 horas diárias mesmo!

São Paulo pode ser o caos, mas eu adoro o caos.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Compras na Marisa

Outro dia precisei comprar de última hora "uma roupa" para uma viagem que eu faria no dia seguinte e, depois de rodar o shopping frustrada sem conseguir nada, eis que entro na Marisa e me deparo com 40% da coleção em tamanhos maiores, e peças bacaninhas até!


Claro que ninguém busca qualidade, roupas estruturadas, de corte perfeito etc. Mas até fiquei felizinha com as aquisições! Comprei:
  • um vestido cinza e preto com uma pegada meio geométrica
  • um suéter cinza e preto com listras em V (bem fraquinho)
  • duas saias pretas de sarja por R$19,99 cada!
  • um cardigan preto simples (mas que veste mal, quase me arrependi)
De qualquer forma, fiquei contente em saber que existem roupas para o meu tamanho em lojas populares. A Renner até tenta, mas as escolhas beiram a cafonice (toda gorda precisa usar blusa no joelho e manga morcego agora?) Na Marisa as roupas são normais. Gostei e sempre vou passar lá quando precisar comprar roupas para o dia-a-dia assim - essas "para bater", mais simples e baratas.

E né, olha a cartela de "cores".

terça-feira, 10 de abril de 2012

Influências

Influência é mais ou menos como perfume - não acho muito legal sair contando quais são por aí. Mas isto é um blog, o assunto vem ao caso e eu gostaria de dizer quais são minhas referências (pessoas) tratando de moda (moda? estilo, talvez).

Charlotte Gainsbourg
Amelie
Anne Hathaway
Jack White
Annie Hall
Basicamente esses carinhas.

segunda-feira, 9 de abril de 2012